AULA #9 | Diário de Bordo Curso YCL 2021.2
Você sabe o que está comendo e o impacto disso no planeta? Quando nos fazem essa pergunta em um primeiro momento, ficaríamos pensativos, afinal tudo que entra no nosso corpo é decidido por nós… Mais ou menos, como vimos com Adriana Charoux, nossa palestrante na aula sobre Agropecuária, que desde 2013 atua como Estrategista Sênior na Campanha da Amazônia, Agricultura e Alimentação no Greenpeace, muito do que ingerimos, incluindo agrotóxicos, na maioria das vezes, não passa pela nossa aprovação e junto com isso ainda sentimos os efeitos da degradação ambiental.
Para abrir os estudos fomos compreender um pouco mais sobre o papel do Greenpeace nas lutas ambientais e seus pilares. Descobrimos que três palavras são importantes na Organização: Engajamento (3 milhões de Colaboradores; 10 mil ativistas e 5 milhões de pessoas nas redes); Presença (Está em 55 países, com diálogos não-violentos) e Independência (Sem fins lucrativos; Independência financeira e política). Sendo assim, o Greenpeace tenta de forma pacífica atingir seus objetivos por um mundo mais sustentável, com colaboradores que acreditam na causa.
A Adriana também pontuou que no formato que estamos produzindo e consumindo os recursos naturais haveria apenas uma possibilidade concreta de manter o Acordo de Paris, no caso, de baixar a temperatura global para 1,5ºC, mas ainda assim, iríamos amargar alguns anos de calor até 2030. Outro ponto é que a temperatura desejada não comporta governos negacionistas, estamos em uma emergência climática e precisamos encará-la com seriedade, de acordo com Estela Hershman do Observatório do Clima.
Fora os acordos e compromissos pontuados ainda temos que ¼ das emissões de Gases de Efeito Estufa ocorre pela produção, circulação, consumo de alimentos e pela mudança do uso da terra, onde na agropecuária temos o número elevado do Metano que é mais danoso que o CO2 no tocante às mudanças climáticas.
Então, em meio a esses reveses, o que podemos fazer? Bom, a Adriana acredita que a alteração da dieta humana seria um dos grandes fatores de mudança do uso da terra, apesar de não ser o suficiente, seria o primeiro passo rumo a um futuro mais equilibrado. Uma coisa é certa, nós precisamos repensar como estamos tratando nosso planeta, porque não há um “B” para o qual possamos ir!